O Citigroup assumiu na tarde da terça-feira (1º de fevereiro de 2011) o controle da EMI. A operação foi fechada após os donos da gravadora (o investidor britânico Guy Hands e seu fundo de private equity Terra Firma) assumirem que não têm como honrar as dívidas da empresa.
Só para o Citigroup, o principal credor, a EMI devia mais de 3 bilhões de libras (R$ 8,052 bilhões). Boa parte do dinheiro foi emprestada pelo banco americano para que Hands adquirisse a gravadora por 4,2 bilhões de libras (R$ 11,27 bilhões) em 2007.
A gestão do empresário britânico foi tumultuada desde o princípio, resultando em uma dança de cadeiras constante entre seus executivos e a perda de grandes nomes de seu catálogo de artistas – entre eles os Rolling Stones e o ex-Beatle Paul McCartney.
A expectativa do mercado é de que o Citigroup venda a gravadora em até, no máximo, um ano. A concorrente Warner Music é apontada como a principal candidata a aquisição da EMI – ou de pelo menos parte da companhia. Coldplay, Pink Floyd e os Beatles são as principais bandas do catálogo atual da gravadora.
A operação entre Citigroup e Terra Firma resultou em uma redução da dívida total da EMI para aproximadamente 1,2 bilhão de libras (R$ 3,22 bilhões), além de deixar a gravadora com um caixa positivo em cerca de 300 milhões de libras (R$ 805 milhões).
As informações são do Meio & Mensagem