Esse é quase tão impressionante quanto as conclusões das pesquisas inglesas que publico aqui de tempos em tempos. Quem pensa que bundas e chamadas como Fulana de tal mostra boa forma na praia, seguida de um foto (da bunda, da fulana ou da bunda da fulana) deve estar decepcionado e com vontade de contestar a conclusão da pesquisa, mas é algo que só alguém muito míope não enxerga.
Fofocas afastam $ e afastam o público sério. É escolher entre maior tráfego e um maior tráfego qualificado.
Apesar de chamarem a atenção e atraírem um grande número de cliques para os sites, não são os escândalos e fofocas sobre celebridades que geram as maiores receitas publicitárias. De acordo com a empresa norte-americana Perfect Market – especializada no estudo da maximização de receitas via publicações de notícias – matérias mais densas e sérias, com assuntos de interesse público, são as campeãs dos ganhos publicitários.
Para mensurar esse dado, a companhia criou um índice, chamado Vault, que combina os valores recebidos pelos canais de mídia (no caso, os sites) e os acessos que cada uma das páginas possui. De acordo com a Perfect Market, embora as páginas de fofoca e entretenimento tenham um grandioso aceso, as informações de política e serviços, que geram um impacto sobre toda a população, acabam compensando mais (em termos de receita) para os veículos.
De acordo com o ranking, elaborado tendo como parâmetro o mercado dos Estados Unidos, as notícias publicadas sobre o desemprego naquele País são consideradas como as mais “rentáveis”. Em seguida apareceram as notícias relativas à catástrofe ambiental gerada pelo derramamento de petróleo no Golfo do México, ocorrida recentemente. As terceiras notícias mais “rentáveis” foram aquelas que tratavam do recall de ovos nas granjas norte-americanas. Entre as noticias mais bem classificadas, nenhuma era pertencente ao universo das celebridades e famosos.
O ranking da empresa foi elaborado com base em 15 milhões de notícias publicadas em 21 sites norte-americanos, entre os meses de junho e setembro de 2010.
As informações são do Meio & Mensagem
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