Um dos ícones da era dos vídeos, a Blockbuster, que durante décadas foi a maior locadora do mundo, pediu concordata. No Brasil a sua operação já havia sido comprada pelas Lojas Americanas, mas a notícia não deia de causar impacto.
Leia a nota do Meio & Mensagem.
Mergulhada em dívidas que beiram o montante de US$ 1 bilhão, a rede de locadoras Blockbuster encaminhou um pedido de concordata aos seus credores. O objetivo da companhia é tentar reduzir a dívida para uma quantia de US$ 100 milhões, contando com o apoio de 80% dos credores, que já concordaram em apoiar o plano e fornecer US$ 125 milhões em financiamento para ajudar as operações.
De acordo com o comunicado enviado pela companhia, as três mil lojas que a rede possui nos Estados Unidos permanecerão abertas. Apesar disso, a Blockbuster informou que a operação do Canadá não está incluída no processo de recuperação judicial e que os serviços naquele país não serão alterados. Já em relação a Argentina, país em que a companhia vem sofrendo sucessivos problemas de fluxo de caixa e de queda de rendimento, a Blockbuster informou que não aplicará os investimentos de recuperação.
Fortemente abalada pelo incremento dos serviços de alugueis de filmes online e pela diminuição do hábito de locação de DVD’s físicos, a Blockbuster, que já foi um fortíssimo ícone do setor e ainda conserva o titulo de maior rede de locadoras do mundo, vem assistindo à queda de seu faturamento há um bom tempo. No inicio do ano, a companhia informou que fecharia 10% de suas lojas em todo o mundo. Os planos da companhia para as operações no Brasil não foram especificados.