Como disse no post anterior, ver e ouvir Herbert e os Paralamas é um prazer e deixa uma sensação de alívio por saber que nem sempre os bons morrem cedo.
Em fevereiro de 2001, no dia do acidente com o ultraleve que quase nos tira o rapaz de óculos do convívio mortal, trabalhava no site de um grande jornal e nunca esqueço do que vi ao chegar na redação. Entrava após 20h e, como o acidente havia sido mais cedo, já havia no site uma boa cobertura sobre o fato e até mesmo uma lista de músicas dos Paralamas para relembrar e celebrar o talento do cantor e compositor. A figura que trabalhava antes de mim (que deve ter o recorde de histórias desse tipo) escolheu as músicas e colocou entre elas MEU ERRO. Ora, seria humor negro ou falta de noção?
Garanto, foi sem maldade. Era o modus operante de quem, hoje, ensina para alguns jovens o que é jornalismo online.
Ai, meu Deus! Como gerenciar esses professores?