Já são tantas decisões tomadas durante o ano, decisões que nos acompanham todo o tempo, algumas por toda a vida. Decisões que não nos permitem ser flexíveis, bondosos (com nós mesmos) ou apenas olhar para frente dando uma espiada no ‘espelho retrovisor’ da vida every now and then.
Achar que resoluções – que provavelmente nunca cumpriremos – irão mudar nossas vidas é um pouco ingênuo. Listas fazemos toda hora e jogamos fora com uma rapidez maior que a de uma gota de chuva caindo da janela do terceiro andar de um apartamento qualquer.
Não fumo, não me drogo e nem tenho hábitos tão condenáveis quanto gostariam de acreditar, mas também não sou do tipo de esconder meu egoísmo atrás de um pedaço de papel, escrito com um lápis de grafite fino e claro.
Resoluções devem ser definitivas enquanto forem corretas, mas não há porque não jogá-las no lixo quando deixarem de fazer sentido ou quando o sentido simplesmente deixar de ser certo ou quando deixamos de lembrar qual era o sentido.
O negócio é ir olhando a estrada até onde o horizonte deixa, fazer as curvas com cuidado e anotar direitinho o endereço daquele mecânico honesto que conhecemos um dia.
Mas, como mudo de idéia com uma certa freqüência, resolvi deixar minha lista de resoluções para 2009 registrada aqui em cima (a primeira é de 2002).