Abaixo a crítica que escrevi ontem para o Dia Online e que decidi reproduzir aqui na íntegra.
Chega aos cinemas a segunda aventura do leão Alex e seus amigos, que decidiram deixar o zôo de Nova York para passar umas férias longe de casa. O novo desenho começa exatamente onde o primeiro acabou: numa grande festa de despedida, depois que nossos heróis resolvem voltar para casa.
Alex e seus amigos – Marty (a zebra), Melman (o girafo), Gloria (a hipopótoma), mais o Rei Julien, os macacos e o grupo de pingüins – voltam a protagonizar momentos que vão arrancar muitas risadas das crianças e dos marmanjos. Mais infantil que Shrek, Madagascar 2 tem alguns elementos bastante infantis e outros que só os mais velhos vão entender, como é de costume dos desenhos da Dreamworks. Por exemplo, é muito engraçado ver Alex gritando: “Um Gremlin“, ao ver um dos animais segurando uma parte do motor do avião em que viajava – numa referência descarada ao filme lançado em 1984 – ou ouvir Copacabana (Barry Manilow) e More Than a Feeling (Boston), canções que só quem tem mais de 30 deve lembrar.
A história mistura reencontros, revelações amorosas e dramas pessoais, sempre com muito humor, mas são os pingüins – Kowalski, nome de um deles, é tirado da velha série de TV dos anos 60, Viagem ao Fundo do Mar – que mais uma vez roubam a cena. Embora estejam até um (bem pouco) pouco menos cruéis, as aves fazem de tudo, até voar.
Na versão legendada temos as vozes de Ben Stiller, Chris Rock (que sempre me lembra uma imitação do que Eddie Murphy faz em Shrek) e David Schwimmer (O Ross, de Friends), entre outros. Já na dublada, os destaques são Heloísa Perrisé (como Gloria) e Sérgio Loroza (Moto Moto).
Com estréia marcada para o dia 12, Madagascar 2 tem cheiro de campeão de bilheterias.