Não sei se sou só eu ou se isso incomoda mais gente, mas a mania de que tudo precisa ser politicamente correto já passou dos limites faz tempo. Já não podemos chamar um preto de criolo – precisa ser negro ou afro-descendente (ridículo) – assim como ninguém mais mora em favela, só comunidade. Aleijado? Não existe mais. Anão? Podem até ser Guardas Municipais, mas não podem ser chamados de anões.
Outro dia uma senhora, que sempre acostumou a chamar todos e todas de ‘neguinho’ ou neguinha’ (loiros, morenos, ruivos e orientais) quase foi agredida após pedir que uma senhora tivesse calma em uma fila de ônibus. Detalhe: a nervosinha era mesmo uma neguinha!!
Escrever manchetes, subtítulos, chamadas e matérias tendo que se preocupar com essa regra idiota é algo torturante. Não vou ficar aqui dando força para qualquer tipo de preconceito, mas é bom que todos saibemos que somos preconceituosos com algo ou alguém e que isso é até saudável, caso tenhamos a consciência da graduação desse preconceito.
Bom o tempo no qual podíamos gritar ‘ladrão’ e um amigo (preto) era obrigado a parar de correr no meio de um pique-alguma-coisa e não partia para a briga. Na verdade acho que as minorias é que estão muito sensíveis e preconceituosas demais.
Tremendo gol contra!