Alguns países endureceram as exigências, enquanto outros foram no sentido contrário. Não deixe de se informar antes do embarque
A pandemia continua causando muita confusão para os turistas e viajantes.
Nos últimos dias falamos de indenizações ganhas por passageiros por conta da falta de clareza nas regras de embarque em aviões.
Agora, vamos falar da falta de critérios unificados para a entrada em países do continente europeu.
Nos últimos dias foram divulgadas regras que facilitam e dificultam a entrada de estrangeiros na Europa, dependendo do país que vá ser visitado.
Vacinação é necessária em quase toda a Europa
Na última terça-feira (25) a Comissão Europeia aprovou uma recomendação que exige um passaporte de vacinação que valerá por nove meses após a segunda dose (ou dose única) do imunizante contra a COVID-19.
Além disso, também será preciso apresentar um teste PCR realizado menos de três dias antes da viagem ou um comprovante de que a pessoa apresente um certificado de que se recuperou da doença a menos de seis meses.
Até agora tudo perfeito, certo? Não é bem assim.
Cada país tem suas regras
O problema dessas regras unificadas é que cada país da Europa tem as suas próprias exigências, que nem sempre seguem esse acordo continental.
Veja o que fizeram alguns desses países.
Os que facilitaram a entrada dos estrangeiros.
Reino Unido
No dia 11 de janeiro o Reino Unido decidiu dispensar o teste de COVID para todos os que estiverem totalmente vacinados. Para esses, será preciso apenas preencher um formulário indicando onde vai ficar hospedado e onde esteve nas 72 horas antes de chegar ao bloco, entre outras informações.
Para completar, os não vacinados não precisam mais ficar em quarentena.
Essas pessoas precisam apenas apresentar um teste negativo (PCR ou antígeno) realizado até dois dias antes do embarque e um outro que precisa ser feito logo após o desembarque.
Detalhe: esse teste precisa ser agendado e pago antes da chegada do viajante!
Detalhe II: os viajantes menores de 18 anos precisam seguir as mesmas regras dos adultos.
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Irlanda
No início do mês a Irlanda reduziu as exigências para os viajantes vacinados.
De maneira parecida com o Reino Unido, o país passa a pedir o preenchimento de uma declaração onde o turista informa o local onde vai ficar hospedado. Essa declaração precisa ser feita antes do embarque.
Outras opção é apresentar um comprovante de que se recuperou da COVID nos últimos seis meses.
Mas a história não poderia parar por aí. A partir de 1 de fevereiro os certificados de vacinação só serão aceitos caso não tenham mais de 270 dias. Caso contrário, os turistas terão que provar terem recebido a dose de reforço.
Para os não vacinados…bem, é só levar um teste PCR (negativo, claro) feito até 72 horas antes da chegada na Irlanda.
Noruega
Desde o dia 26 de janeiro que Noruega decidiu relaxar as exigências para a entrada no país.
Os viajantes de vários países só precisam apresentar um teste negativo feito nas últimas 72 horas e preencher um formulário.
Quando chegarem na Noruega, os turistas terão que fazer um novo teste (ainda no aeroporto).
Países que endureceram as regras.
França
O governo da França decidiu aumentar a lista de países que fazem parte da sua “lista vermelha”. Com isso, os Estados Unidos, por exemplo, agora sofrem com restrições mais severas.
Assim, os americanos (e brasileiros) só podem entrar na França caso apresentem uma “razão essencial” e, mesmo assim, precisam ter em mãos um teste feito nas 48 horas anteriores ao embarque.
Até hoje (31 de janeiro) o Brasil estava na lista laranja.
Veja aqui todas as classificações do governo francês
Detalhe: é preciso lembrar que para entrar em vários estabelecimentos na França (restaurantes, lojas, etc) é preciso apresentar o passaporte de vacinação.
Grécia
A Grécia exige de todos (não importa a procedência) com mais de cinco anos de idade a apresentação de um teste PCR feito nas últimas 72 horas antes da chegada ao país.
Há também a opção de apresentar um teste rápido, desde que realizado 24 horas antes do desembarque.
Mais mudanças chegando na Europa
Com as rápidas mudanças no quadro de infecções causadas pela variante Ômicron, a tendência é de que tenhamos novas normas nos próximos dias.
Países como Portugal e Espanha estudam atualizar suas exigências.
Portanto, não deixe de se informar antes de programar uma viagem.