Apesar das incertezas sobre como ele vai funcionar em todos os países, o passaporte de vacinação já é uma realidade em alguns territórios e exigido por algumas empresas aéreas
Falamos sobre o passaporte de vacinação desde o segundo semestre de 2020. Ele já estava sendo testado em algumas rotas pelo mundo e, cada vez mais, vem sendo exigido por países e empresas aéreas.
Recentemente, falamos dos países que aceitam turistas, desde que eles estejam “totalmente vacinados”.
Como no Brasil a vacinação não é obrigatória e há uma parte da população que não acredita na eficiência dos imunizantes, é bastante provável que o número de brasileiros viajando para o exterior sofra uma queda.
Empresas aéreas adotam o passaporte de vacinação
Para garantir a saúde dos clientes e funcionários e, também, para evitar qualquer problema legal, várias empresas aéreas já exigem o comprovante de vacinação para permitir a entrada em suas aeronaves.
A lista já é razoável — Air New Zealand, Alaska Airlines, American Airlines, British Airways,
Cathay Pacific, Copa Airlines, Iberia, Lufthansa, Qatar Airways, Singapore Airlines, Swiss Airlines, United Airlines e Virgin Atlantic — e deve crescer muito mais nos próximos meses.
As empresas citadas acima (várias deles operando no Brasil) aderiram ao aplicativo Travel Pass, que guarda as informações sobre vacinas e testes do viajante.
Até mesmo algumas operadoras de cruzeiros para maiores de 50 anos já estão aceitando reservas apenas de pessoas que comprovem a vacinação.
O cerco está apertando (ainda bem). Pode ser que quem não se vacinar só possa entrar nos países onde a imunização não é obrigatória, se encontrar um meio de transporte que aceite levá-lo até lá.