Dicas de Viagem: como dirigir na ‘mão inglesa’

Quando a pandemia estiver controlada, alugar um carro continuará sendo “mais seguro” que utilizar o transporte público, pelo menos em termos de contaminação. Mas, você sabe dirigir na “mão inglesa”?

Dirigir em mão inglesa
Sempre preste atenção na sinalização

Planejar a próxima viagem é algo que já é possível, vendo a evolução da vacinação em vários países. Para sair do Brasil, o avião é praticamente a única opção, mas, e para se locomover dentro dos países?

Trens, ônibus e aviões continuarão a ser opções populares, mas alugar um carro deve ganhar mais espaço no leque de escolhas dos viajantes.

Afinal, você estará “trancado” em um veículo apenas com pessoas conhecidas, o que deve diminuir em muito o risco de contaminação pelo novo coronavírus e suas variantes.

Porém, o que muitos viajantes podem esquecer é que há um grande número de países onde se dirige “ao contrário”, utilizando o que chamamos no Brasil de “mão inglesa”.

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É fácil dirigir na “mão inglesa”?

Muitos podem achar que “deve ser a mesma coisa”, mas um vacilo pode causar um acidente. E acidentes nunca são agradáveis.

Para facilitar a vida de quem vai para algum país de mão inglesa, o Blog do Feroli separou quatro dicas que podem fazer toda a diferença.


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Dicas básicas

Apesar de os pedais estarem na mesma posição do que encontramos no Brasil, fazer a troca das marchas com a mão esquerda pode não ser muito fácil para muitos motoristas.

Sendo assim, a Dica Número 1 é: alugue um carro com câmbio automático.

Isso fará com que o motorista tenha menos uma coisa para se preocupar. Ter que trafegar pelo lado esquerdo das vias deve ser o alvo exclusivo da atenção do condutor.

Dica Número 2: não deixe de usar um GPS.

Ele pode ser um app do seu smartphone ou o do próprio veículo. O GPS vai facilitar na hora de acessar algum retorno ou saída (lembre-se de que eles estão sempre do lado contrário ao que você encontra no Brasil).

Dirigir em mão inglesa

Dica Número 3: mantenha a concentração nos detalhes

Além de trafegar do lado esquerdo das vias (que são onde deve-se trafegar nas velocidades mais baixas), é importante se acostumar com a mudança nos controles de seta e faróis.

Não é agradável ligar a seta e ver jorrar o líquido do limpador de para-brisa, não é mesmo?

Dica Número 4: nunca deixe de fazer um seguro

Se proteger do coronavírus é uma boa medida, mas alugar um carro sem seguro (principalmente para terceiros) pode ser uma roubada sem tamanho, principalmente nos países de mão inglesa.

Por mais cuidadoso que você seja e mesmo que não erre em nada, há sempre os outros motoristas, que podem acabar envolvendo você em alguma colisão.

Onde se usa a “mão inglesa”?

Dirigir em mão inglesa

Além dos países integrantes do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda e País de Gales) várias outras nações que já foram colônias britânicas e outros que não.

Entre os principais países onde existe a “mão inglesa” estão: Tailândia, Indonésia, Nepal, Singapura, Hong Kong, Japão, Nova Zelândia, Austrália, Índia, África do Sul, Namíbia, Bahamas, Barbados e Jamaica.

Mas, é bom dizer, são mais de 50 nações onde o certo é a “mão inglesa”!

Portanto, antes de viajar para algum desses países é bom verificar as regras para que se possa dirigir, como são as condições das vias por onde pretende trafegar e, principalmente, como estão as condições e os preços para alugar um automóvel.

Por que dirigir do lado esquerdo?

Há várias versões sobre a razão de se trafegar pelo lado esquerdo das vias. A que parece mais factível é a de que os cavaleiros preferiam cavalgar pela esquerda para deixar a mão direita livre, caso fosse necessário usar a espada (ou outra arma) para lutar contra algum inimigo.

Duas dicas extras para a mão inglesa

Há dois outros aspectos que já são complicados para muitos motoristas (maus motoristas) no Brasil e que se agravam quando tudo está invertido.

O primeiro problema são os cruzamentos.

Já é comum que muitos motoristas tenham problemas para lembrar quem tem a preferência nos países onde o tráfego é “normal” e essa situação piora muito quando estão em países onde tudo acontece pela esquerda.

A solução é simples e pode ser usada em qualquer país do planeta: siga o fluxo do trânsito.

O segundo problema é realmente algo muito sério: estacionar.

Se conseguir encaixar o carro em uma vaga pode ser uma missão quase impossível para muitos motoristas em condições normais de temperatura e pressão, imagine quando se precisa pensar de maneira invertida.

A saída é tentar sempre entrar nas vagas de frente (em shoppings, por exemplo) e, quando disponível, usar as câmeras de estacionamento dos automóveis ou até mesmo o sistema automático de estacionamento.

PS: Em muitas ruas é possível colocar duas rodas nas calçadas para estacionar.

Ou seja, alugar um carro de última geração pode ser a diferença entre um acidente ou a perda de muito tempo para realizar pequenas tarefas na direção.

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