Como a maioria deve saber sou um grande apaixonado pelos Vinhos do Porto. Seu sabor forte, marcante, cai muito bem com queijos azuis (outra paixão) e chocolates, além de serem ótimos sozinhos. São vários os tipos e mesmo os mais simples (Tawny e Ruby) são maravilhosos.
Já provei alguns que deveriam ser bebidos de joelhos e outros que deveriam ser esquecidos, mas posso dizer que nem isso diminuiu a minha paixão. Portanto, um conselho: vá até o supermercado mais próximos ou na sua loja de vinhos preferia, compre uma garrafa e aproveite para comemorar o dia de hoje.
Ah, não deixe de provar um Porto branco (até os ruins são bons). É sensacional até para cozinhar.
Admirado e aceito mundialmente, este vinho fortificado é produzido exclusivamente de uvas provenientes da região demarcada do Douro, a cerca de 100km a leste do Porto, em Portugal. Régua e Pinhão são os maiores centros produtores, mas as vinícolas de mais alto padrão ficam situadas em quintas mais a leste.
Inicialmente o Vinho do Porto era comercializado somente na cidade do Porto (daí a origem do nome), mas em meados do século XVII, começou a ser consumido regularmente pelos ingleses, considerados os descobridores deste tinto fortificado. A maioria das empresas produtoras foi aberta pelos britânicos. O interesse deles neste vinho era tão grande que, em 1703, Portugal e Inglaterra assinaram o Tratado de Methuen, conhecido também como Tratado de Panos e Vinhos, que dava preferência ao vinho português em relação ao francês.
A procura pelo Vinho do Porto aumentava a cada dia, o que fez com que surgissem as fraudes. Foi aí que começou uma grande crise, pois os ingleses pararam de comprar mais vinhos por conta das alterações na qualidade da bebida. As exportações praticamente estagnaram em meados do século XVIII. Com a crise, os produtores começaram a pressionar o governo para a criação da Compania Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756, que controlava as adulterações no vinho e garantia a qualidade do produto. Atualmente é o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto que assume essa tarefa.
O que torna este vinho tão peculiar é o fato de a sua fermentação ser interrompida com a adição de aguardente vínica. Dessa forma, o açúcar natural da uva é preservado, o que torna o vinho do Porto naturalmente doce e mais forte do que os restantes vinhos.
Fundamentalmente consideram-se três tipos de vinhos do Porto: Branco, Ruby e Tawny. A Wine oferece diversos tipos de vinho do Porto de excelente qualidade para você se deliciar com este néctar do Douro.
Fonte: Sommelier Wine