Lançado para ser oficialmente a última aventura do ogro verde, sua esposa Fiona, o amigo Burro e o resto da sua gangue, Shrek para Sempre chega aos cinemas brasileiros nesta sexta (9/7/10). Particularmente sempre me identifiquei com o ogro, mas admito o meu temor em ir a um cinema cheio de crianças gritantes. Os shoppings devem ficar infernais com Toy Story, Shrek e Crepúsculo todos em cartaz ao mesmo tempo.
Bem, voltando ao filme. Foi uma grata surpresa descobrir que é possível manter crianças quietas por quase duas horas usando óculos 3D. Alívio total!
O novo Shrek é um homem (oops, ogro) em conflito. Ele sente o peso da responsabilidade de ter uma família e acaba caindo numa armação do vilão Rumpelstilskin, que o faz parar em um universo paralelo, onde precisa reconquistar Fiona ou tudo se perderá para sempre. Podia ficar aqui destrinchando a história, mas iria acabar com a graça do filme.
Shrek Para Sempre (Forever After, no original) tem efeitos 3D de muito bom gosto. Nada parece usado de maneira fortuita. Todas as tomadas fazem sentido e prendem a atenção do espectador. A versão exibida para os jornalistas foi dublada, o que faz perder muito da graça do filme (a voz de Eddie Murphy como Burro é sempre impagável), mas ver a carinha pidona do Gato de Botas é bom em qualquer idioma.
Outro ponto alto do filme é a trilha sonora. Novamente a seleção de oldies foi muito bem feita. Os destaques dessa vez ficam por conta de Antonio Banderas interpretando One (do U2) e a ótima releitura de I’m a Believer (dos Monkees), pelo Weezer. Mas também temos Carperters, Lionel Richie e Beastie Boys.
Shrek Para Sempre é diversão garantida para adultos e crianças e – na boa – não merece nenhuma reflexão mais profunda em termos cinematográficos. É uma bela animação e nada mais.
Recomennndo!
Fotos: Divulgação Paramount Pictures