Mais de 61 milhões de brasileiros estão com o nome negativado

Isso somente até fevereiro, mostra estimativa do SPC Brasil e CNDL

Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) há 61,7 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. Pensando que esse número representa 40,5% da população com idade entre 18 e 95 anos, a preocupação com o futuro das famílias brasileiras é grande, principalmente se levarmos em conta que a região sudeste – a mais rica do país – concentra a maior parte desse contingente.

Faixa etária com maior proporção de negativados é entre 30 e 39 anos

Piorando o cenário, vem a informação de que a maioria das pessoas com problemas está na faixa entre os 30 e os 39, quando, na teoria, a população está no auge da sua força de trabalho. Em fevereiro, pouco mais da metade dos brasileiros nesta faixa etária (51%) tinha o nome registrado em cadastros de devedores. Mas, não há nada que não possa piorar, certo? Então, fique sabendo que 49% das pessoas entre os 40 e os 49 anos também estão nessa situação.

Sudeste e Nordeste na rabeira econômica

Contrastantes em quase tudo no que se refere aos índices econômicos, as regiões Sudeste e Nordeste se encontram tristemente nesse índice de endividados. A região Sudeste concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 26,70 milhões – número que responde por 40% do total de consumidores que residem no estado. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,49 milhões de negativados, ou 41% da população.

Já em termos proporcionais, o Norte lidera o ranking, com 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, seguida do Centro-Oeste, com 42% da população. Na boa, uma situação nada agradável.

Para quem devem?

Os brasileiros devem e, como não poderia deixar de ser, os bancos são os maiores credores, com pouco mais da metade das dívidas, seguidos pelo Comércio (18%), o setor de Comunicação (14%), e de Água e Luz (8%).

Para saber tudo sobre a pesquisa e acompanhar a série histórica, siga o link.

 

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