Na véspera da Copa, venda de camisas ainda não esquentou no Rio

Saara ainda “calma” na véspera da Copa

Brasil, futebol, carnaval. Tudo parece combinar, mas a crise econômica e o trauma do 7×1 parecem estar freando o ânimo do carioca. Na véspera da abertura da Copa, um passeio pelo Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), o maior shopping a céu aberto do Rio de Janeiro, mostrava uma estranha calmaria.

– O movimento ainda não esquentou, mas acho que se o Brasil for bem no primeiro jogo as pessoas vão se animar. Temos mercadoria para todos os bolsos e gostos – diz o gerente de uma das várias lojas com produtos sobre a Copa, que afirmou estar otimista com as vendas, mas preferiu não se identificar.

E, realmente, o que não faltam são opções para quem quer se vestir para a Copa. São muitos modelos, estampas, tamanhos e opções de personalização. Há até camisas comunitárias, para aqueles amigos seis que querem ficar juntos na mesma vestimenta, cada um com uma letra da palavra Brasil. Os preços também são democráticos. Há camisas entre R$ 6 até acima dos R$ 120.

– Vim comprar roupas para toda a família. Quero aproveitar que ainda não há muito tumulto e dá para escolher com calma – disse a aposentada Maria Aparecida, que saiu do Méier para fazer suas compras no centro da cidade.

O Brasil faz a sua partida de estreia no domingo (17), contra a Suíça, e vamos conferir se o Espírito da Copa vai se traduzir em vendas. O Rio de Janeiro, o Brasil e a autoestima do carioca precisam muito de um up.

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