Facebook e Google dominam tempo gasto por usuários em apps

A notícia não traz nenhuma novidade, mas dados que podem ajudar nas reflexões sobre vantagens e desvantagens da era das redes sociais.

Social Media Logotype BackgroundA batalha pela supremacia no mundo móvel se concentra em dois competidores. Juntos, Facebook e Google respondem por um em cada quatro minutos que os norte-americanos passam em dispositivos móveis. O dado é da Forrester Research, que rastreou o uso dos smartphones de 1721 pessoas por um período de três meses.

A coleção de aplicativos do Facebook — que inclui Messenger, Instagram e Whatsapp – responde por 13% do tempo gasto pelos usuários. A gigante das redes sociais também marcou presença considerável no mercado de apps corporativos, responsável por 8% do tempo passado em smartphones.

A oferta mais ampla e diversa do Google – com serviços como Gmail, Chrome e YouTube – tomou cerca de 12% do tempo dos consultados pela pesquisa. Players remanescentes como Apple, Amazon, Yahoo, Microsoft e eBay demandaram entre 1% e 3% do tempo dos usuários.

A Forrester ressaltou que seu sistema de rastreamento não registra de forma exata o tempo passado em apps pré-instalados, reduzindo de forma significativa o percentual do Google, que possui diversas de aplicações nativas no Android.

Outros apps sociais, como Twitter, Snapchat e LinkedIn, registram vasta audiência em categorias-chave, mas “falharam em dominar ou expandir seus nichos” e não equivalem a 1% do tempo gasto nos dispositivos móveis, apontou o relatório.

Os minutos ou horas passadas em cada serviço e a receita associada são importantes, mas a principal medida do poder desses serviços é a recorrência do que a Forrester chama de “momentos mobile”, ou “todo minuto que um usuário passa em um app junto com os dados que coleta durante esse período”.

O relatório assinala que as empresas ganham poder no setor móvel quando dominam uma audiência (os tais “momentos mobile”) ou dados de consumidor e podem monetizar esses ativos enquanto ditam as regras.

Fonte: Computerworld

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