Brasil segue com imprensa parcialmente livre

Imprensa Livre

Se há algo que incomoda todo jornalista é a suposta falta de liberdade que insistem em dizer que as empresas impõem. Imagine o que faz pesquisas como essa….

No mundo inteiro, o cenário para jornalistas em 2014 foi de pressão proveniente de todos os lados. Quando o foco é o Brasil, assim como em anos anteriores, o país segue com imprensa parcialmente livre. As afirmações fazem parte do relatório anual da organização de defesa dos direitos humanos Freedom House. O material com os resultados do estudo foi liberado nesta semana.

Segundo a Agência France-Presse, a liberdade de imprensa no mundo marca o nível mais baixo em dez anos. “Os governos utilizam leis baseadas na segurança e de luta contra o terrorismo como pretexto para calar as vozes críticas, os grupos de pressão e os grupos criminosos utilizam táticas cada vez mais descaradas para intimidar os jornalistas, e os proprietários de meios de comunicação tentam manipular o conteúdo das informações em favor de seus interesses políticos e econômicos”, avaliou e criticou o estudo.

Com relação ao Brasil, as agressões aos profissionais de comunicação nos últimos anos contribuíram para a classificação “imprensa parcialmente livre” – o país ficou com nota 45. Do total de 199 países e territórios analisados para o documento, 63 foram classificados como livres para os meios de comunicação, enquanto 71 foram descritos como parcialmente livres e 65 não livres.

Cenário em 2013 e 2014 para o trabalho da imprensa no Brasil

Em 2013, o estudo revelou que o Brasil havia caído no ranking “imprensa livre”. A queda foi resultado do aumento no número de jornalistas assassinados no ano anterior, além da influência política e empresariais no conteúdo dos veículos. Ações judiciais contra blogueiros e sites e crimes de internet também estão entre os motivos. Outro ponto reforçado pelo relatório na época era a criação de leis que ameaçam a liberdade de expressão.

Já em 2014, o trabalho da comunicação no país teve avaliação “parcialmente livre”. Junto com o Brasil, apareceram países como Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Haiti, República Dominicana, Panamá, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, Paraguai, Bolívia e Guiana.

Fonte: Comunique-se

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