Quanto você realmente vale para Facebook e Google

Escritório GoogleVocê já se perguntou quanto o Facebook lucra com as horas que você passa vendo as fotos de seus amigos e postando quizzes do BuzzFeed sobre qual personagem do “Game of Thrones” é mais parecido com você?

A empresa de softwares AVG desenvolveu um aplicativo capaz de responder essa questão. O PrivacyFix faz uma estimativa desses valores com base em dados publicamente disponíveis sobre a receita que as empresas geram por usuário, de acordo com o uso pessoal.

Primeiramente, o app requer uma permissão para acessar as contas do Google e Facebook da pessoa para mostrá-las como suas opções de privacidade estão configuradas. Assim, elas são direcionadas à página em que os ajustes podem ser feitos, além de ter acesso ao seu suposto valor monetário.

Depois de analisar curtidas, postagens, fotos e quantidade de amigos, foi revelado que as mulheres são 25% mais valiosas do que os homens. Em relação à localização, usuários americanos e canadenses geram cerca de 8,5 vezes mais receita do que as pessoas da América Latina, Austrália e África, segundo o próprio Facebook.

Para o Google, o app baseia-se no volume de pesquisas feitas nos últimos 60 dias a partir de um navegador específico e dispositivo utilizado no momento da busca. Parte-se do princípio de que quanto mais você pesquisar, a probabilidade de você clicar em um anúncio também aumenta.

Com base nos critérios utilizados, um usuário médio do PrivacyFix curte 130 itens por mês, posta 110 atualizações (incluindo comentários em fotos e posts de outros usuários), publica nove fotos e tem 175 amigos. O app foi lançado em setembro de 2013, e até agora a AVG não divulgou o número de pessoas que já instalaram a ferramenta.

A usuária de maior valor dos Estados Unidos produz, em média, US$ 37,98 por ano ao Facebook, enquanto o usuário americano mais valioso gera US$ 30,38, de acordo com os cálculos. A mulher americana menos valiosa, por sua vez, contribui com US$ 17,02, e o homem, com US$ 13,61.

Por outro lado, também é possível que atividades como curtir e publicar não sejam mais os melhores indicadores de engajamento no Facebook. Pessoas menos ativas podem, ás vezes, estar mais engajadas do que aqueles que sempre aparecem no feed de notícias. Por esse motivo, a rede social tem tentado entender os padrões por trás desse engajamento mais silencioso.

Segundo o Slate, a plataforma está estudando cuidadosamente os hábitos de consumo dos seus usuários para descobrir pelo que as pessoas realmente se interessam, com o objetivo de oferecer conteúdos mais relevantes. Assim, o like de um usuário que realmente clicou e leu o que aparece em seu news feed tem um peso maior do que as inúmeras curtidas de usuários que apenas leram o título, se interessaram pelo tema, mas não se dão ao trabalhos de clicar para ler a história completa.

Fonte: ProXXIma

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