Credibilidade jornalística cai nos EUA

Enquanto as empresas confundirem juventude com renovação e novidade e continuarem elevando profissionais que na verdade são apenas Focas Arrogantes em Cargos de Chefia, a coisa vai continuar difícil, cheia de 171s, baratas, fuscas e séries históricas.

Também não adianta apostar em gente que só entende de um assunto. Já se foi o tempo dos setoristas puros. Hoje, o jornalista político precisa saber algo de esportes, assim como o esportivo precisa entender um pouco de economia.

Claro que o descrito acima é só um elemento da equação, mas um elemento de peso. Pelo menos esse não é um evento unicamente brasileiro.

Pesquisa do Pew Research Center aponta que os veículos noticiosos norte-americanos enfrentam o menor grau de confiança da década

Os norte-americanos nunca confiaram tão pouco nas principais organizações de notícia dos Estados Unidos, revela pesquisa elaborada pelo Pew Research Center For The People and The Press, divulgada no segundo semestre desse ano. De acordo com a pesquisa, em 2012 os veículos jornalísticos atingiram o menor grau de credibilidade da última década: 44% dos entrevistados atribuem nota 1 e 2 (negativa) para os meios. Em 2002 eram 30%. Já a avaliação positiva (3 e 4), hoje, é feita por 56% dos entrevistados, contra 71% em 2002.

Entre todos os veículos, as emissoras de TV locais têm a maior credibilidade, com 65% de avaliação positiva. O jornal USA Today, da Gannett Company, tem a pior avaliação entre os meios pesquisados, com 51% de percepção negativa por parte da opinião pública, junto da Fox News (51%) e New York Times (50%). 60 Minutos (64%), ABC News (59%) e Wall Street Journal (58%) são os mais bem avaliados. A pesquisa foi feita com 1001 moradores dos Estados Unidos maiores de 18 anos, entre os dias 19 e 21 de julho, por telefone e incluiu 13 veículos, de TV aberta, local, paga e jornais.

Fonte: Meio & Mensagem 

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