Dilma Rousseff sancionará desoneração dos smartphones

Enquanto isso, vou ficando com o meu dumbphone!

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a presidenta Dilma Roussef sancionará até o final da semana que vem, a lei que estende para a fabricação de smartphones os benefícios concedidos às empresas que produzem PCs e tablets no Brasil.

De acordo com Paulo Bernardo, que participou do lançamento do Motorola Razr HD – primeiro terminal 4G no mercado nacional e da gestão do Google à frente da fabricante de aparelhos – o prazo para a sanção da lei termina na semana que vem e ele teria garantias da presidente de que ele será cumprido.

O ministro afirmou ainda que já tem dois decretos prontos: um para regulamentar o regime especial para a construção de redes de telecomunicações e outro para regulamentar a fabricação de smartphones. “Nossa expectativa e fazer a edição dos decretos em uma data muito próxima. Vamos negociar com os ministérios da Fazenda e do Planejamento e com a presidente. E importante deixar isso em condições de funcionar para o Natal”, afirmou.

O ministro destacou também o lançamento do primeiro smartphone 4G do Google, quecomprou a Motorola Mobility por US$ 12 bilhões, no país.“Para o governo, este evento é muito importante. Estamos muito empenhados em desenvolver cada vez mais o mercado de telecomunicações no Brasil”, disse, lembrando que os primeiros testes 4G, realizados pela Claro em Campos do Jordão (SP), foram bastante animadores.

Para Bernardo, os bons resultados obtidos até aqui fomentam a indústria de aparelhos. A expectativa é que os benefícios fiscais façam com que os fabricantes retomem o processo fabril.”Vamos voltar a dar competitividade à nossa indústria. Celulares são itens pesados em nossa balança comercial, por isso saudamos o esforço da Motorola de fabricar aqui este novo aparelhos”, afirmou.

O ministro ressaltou, no entanto, que apesar das previsões de rápida expansão da tecnologia 4G, o 3G continuará importante. “A lei deverá ser aproveitada para expandir também a produção de aparelhos 3G, onde ainda ha muito mercado a ser desenvolvido”, alertou.

Fonte: Convergência Digital

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