Joss Stone de volta ao soul – The Soul Sessions Volume 2 – A crítica

Joss Stone já não é mais a inglesinha loura de 16 anos que assombrou o mundo com sua beleza e sua voz de diva negra americana do soul, ao lançar seu álbum de estreia – Soul Sessions -, em 1983. Quase uma década se passou e a cantora, após gravar discos onde experimentou algumas mudanças, volta com The Soul Sessions Volume 2 (Warner), onde retoma a estrada trilhada em seu debut.

Nessa sequência, produzida por Steve Greenberg, Steve Greenwell e a própria Joss, ela continua mostrando sua força como cantora – hoje mais madura – e que sempre que tem um bom repertório em mãos, sabe como valorizá-lo.

Gravado em Nova York e Nashville, o disco tem seus melhores momentos nas canções onde os vocais são mais agressivos como I got the…, (For God’s Sake) Give More Power To The People e Stone Out of My Mind, embora as baladas como Pillow Talk também sejam sensualmente agradáveis.

Joss Stone deve mesmo ter nascido no corpo errado. Mesmo quase dez anos após ainda é praticamente impossível imaginar que essa bela branquela que sempre canta descalça não tenha nascido no Harlen e passado a infância soltando a voz em corais de igreja ao lado de grandes nomes da música negra como Aretha Franklin, Etta James ou Billie Holiday. Esse The Soul Sessions Volume 2 comprova que a menina/mulher ainda tem muita coisa para cantar, graças a Deus.



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