Um ogro em Paris – Parte I

Um comunicado antes do texto propriamente dito: não pretendo fazer um diário de viagem ou de dicas (há muitos excelentes pelo cyberespaço). Essa série de posts são apenas para dividir com quem quiser ler as minhas experiências (caso queira saber algum detalhe mais específico sobre um lugar ou situação, mande um e-mail).

Espero que se divirtam

Não sou grande fã da língua francesa, acho o cinema chato (na maior parte das vezes) e a música francesa é bem ruim. Por isso, viajar para a França nunca foi parte das minhas prioridades. Em maio deste ano, entretanto, resolvemos (eu e Jo Nunes) irmos até lá conhecer a cidade, mesmo que por poucos dias.

A ida foi por conta de uma empresa de viagens (Compett) que fez de tudo para que a empreitada desse errado. Durante todo o processo de preparação para a viagem eles nos enviaram transfer e número de passagens como se fossemos para Nova York! E, claro, as trapalhadas continuariam mesmo conosco já na Europa.

A viagem

Para quem quiser ir e aproveitar a crise econômica europeia que assola o continente, dois lembretes: nada de Compett e nada de Iberia – embora ela tenha as melhores tarifas, o que sempre pesa na decisão. A empresa espanhola tem razões para cobrar taxas mais baratas. A distância entre as cadeiras é ridícula, o café é péssimo e a comida não existe. Além disso, algumas aerovelhas são extremamente mal-humoradas, o que torna uma viagem de 10h ou mais em uma verdadeira agonia (saudades da British). Pelo menos os voos saíram no horário e a conexão em Madrid não foi complicada. Vale um comentário sobre o aeroporto de Madrid. Nunca andei tanto a pé, em esteiras rolantes ou embarquei em tantos elevadores para chegar a algum lugar como nesse aeroporto. Gigante, limpo, moderno e gigante (já tinha dito que ele é muito grande?).

A chegada em Paris foi tranquila, por volta das 12h. Ai aconteceu a primeira surpresa, não informada por nenhum dos meus amigos que já haviam estado na capital francesa: você não passa pela imigração! Você sai do avião, pega suas bagagens e vai andando… quando vê, está no lado de fora do setor de desembarque! Nem uma autoridade, nem um carimbo, nada! Cheguei a ir a um balcão de informações saber se era assim mesmo. ERA!

Já no saguão do aeroporto descubro que nosso transfer estava atrasado porque a Compett havia informado errado o horário da nossa chegada. Precisei ligar para a empresa responsável pelo transfer e torcer para que falassem um inglês que eu entendesse. Tudo certo (ou quase). O carro chegou, nos levou para o hotel e COBROU, sendo que o serviço já havia sido pago no Brasil.

Mas ainda tinha mais….

Ao chegar ao hotel (pequeno, mas simpático e otimamente localizado (Montmartre), descobrimos que nossa reserva havia sido cancelada porque a empresa (já falei que o nome dela é Compett?) havia informado que deveríamos ter chegado no dia anterior!

Depois de alguma conversa e de sermos acomodados em um quarto diferente do que havíamos pago, fomos aconselhados a ligar para São Paulo e ver o que estava acontecendo. Depois de pagar uma ligação internacional, tudo foi resolvido e nos prometeram trocar de quarto no dia seguinte e devolver o dinheiro pago pelo transfer.

Após essa novela mexicana (ou seria francesa?), deixamos as malas no hotel e fomos direto para o primeiro ponto turísitico da viagem: o Louvre.

Fim da parte I

Um ogro em Paris – Parte I

Um ogro em Paris – Parte II

Fotos: Jo Nunes e Fernando de Oliveira

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