Brasil cai de 2º para 5º lugar no ranking de países que mais enviam spam

Ainda estamos mal na fita, mas já demonstramos alguma melhora.

O Brasil caiu três posições em um ranking global dos países que mais enviaram mensagens indesejadas (spams) nos últimos três meses de 2011, segundo um relatório divulgado pela AVG Technologies, empresa especializada em segurança. O país, que ocupava o segundo lugar da lista, caiu para o quinto.

A primeira colocação foi mantida pelos Estados Unidos, que são a fonte de praticamente metade dos spams enviados no mundo (45,5%). O Reino Unido ultrapassou o Brasil e Índia (respectivamente, na segunda e terceira colocações na lista passada) e ficou com a segunda posição.

O relatório da AVG não indica, no entanto, a razão pela qual o Reino Unido cresceu no período e o Brasil, por sua vez, teve um envio menor de spams.

De acordo com o relatório, depois da língua inglesa, o português é o idioma mais utilizado nas mensagens de spam. Em terceiro lugar está a língua francesa, seguida da alemã (4º) e holandesa (5ª).

As maiores fontes de spam
Estados Unidos 45,5%
Reino Unido 9,1%
Alemanha 5,4%
França 4,5%
Brasil 4,5%

Entre os domínios mais usados para envio de spam, estão o Facebook.com, Twitter.com e Gmail.com.

Ameaças mais comuns
Entre as pragas digitais mais utilizadas no período, estão páginas de internet que escondem códigos maliciosos (Blackhole toolkit) e permitem a instalação de vários malwares.

Em seguida, estão links contaminados que levam a sites maliciosos, que permitem a instalação de aplicativos maliciosos no computador, sem que o usuário perceba.

Na terceira colocação, estão os falsos sites farmacêuticos. São criados para parecerem legítimos e recebem pedidos online, mas enviam remédios falsos ou muitas vezes, nem mesmo entregam os pedidos.

Pragas digitais chegam ao celular
De acordo com o mesmo relatório, fica evidente o crescimento de aplicativos maliciosos para celulares, com 1 milhão de eventos maliciosos detectados entre outubro e dezembro de 2012. Os cibercriminosos usam tática já conhecidas no ataque a computadores, como o roubo de certificados digitais.

“Os mesmos truques usados contra computadores estão sendo usado para os celulares. Mas como os celulares estão ligados a sistemas de cobrança, os ganhos podem ser maiores”, alerta Yuval Ben-Itzhak, Chief Technology Officer da AVG.

Com o crescimento do uso de smartphones com sistema Android, o desenvolvimento de pragas para infectarem esses aparelhos também aumentou. Durante dezembro, 22 aplicativos foram removidos do Android Market.

Para contaminar os celulares, cibercriminosos usam certificados digitais falsos — geralmente o recurso é utilizado para identificar o autor de um documento, aplicativo ou usuário de um website. Assim, ele é capaz de rotear informações do celular contaminado para coletar e enviar informações do aparelho para um servidor remoto.

Fonte: Uol Notícias

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