Erasmo Carlos – Miranda – 30 de junho de 2012

Ainda comemorando seus 50 anos de estrada e fechando sua mini temporada na mais recente casa de shows do Rio, a Miranda, na Lagoa, Erasmo Carlos apresentou seu show Sexo para uma plateia que, apesar da idade elevada, mostrou-se muito animada com as canções do Tremendão.

O show tem a mesma espinha dorsal do anterior – Rock’n’Roll – e basicamente só mostrou uma novidade, a canção Filho Único, faixa de abertura do sensacional disco Banda dos Contentes (1976), o que garantiu a qualidade do repertório e das interpretações.

É claro que o tempo passa para todos e não poderia ser diferente com Erasmo. Sua voz não estava nos melhores dias (provavelmente por conta do esforço da noite anterior), mas sua simpatia e sua música deram conta do recado.

A banda – José Lourenço (teclados), Billy Brandão (guitarra e violão) e o trio Filhos da JudithLuiz Lopes (violões e guitarras), Pedro Dias (baixo) e Alan Fontenele (bateria) – estava desfalcada apenas da guitarra de Dadi (atualmente em turnê com Marisa Monte), mostra-se cada vez mais afinada, em especial os backings dos Filhos da Judith.

A casa

É dura a vida de jornalista – tomando um Porto Tônica

Após uma inauguração muito badalada pela imprensa, finalmente tive a oportunidade de conhecer a Miranda. O espaço, na Lagoa, é belíssimo e (quase) tudo funciona com uma perfeição que nos faz perguntar porque tudo não é sempre assim. Desde a bilheteria ao serviço, tudo é feito com cuidado, pessoas bem treinadas, cheias de sorrisos e atenção. De qualquer lugar da casa a visão do palco é ótima e o som perfeito e claro, sem estar alto em demasia.

O cardápio é um caso a parte, que vai merecer um post separado em breve (espero), mas os drinks experimentados foram todos sensacionais e o petiscos eram apetitosos (preciso ir mais lá para provar muitos outros).

Nem mesmo os preços merecem uma grande crítica. O ‘quase’ lá de cima se refere ao estacionamento do Espaço Lagoon, muito pequeno para a demanda e que obriga aos frequentadores a usarem o serviço VIP, que, convenhamos, deveria ser uma opção e não uma obrigação.

Vida longa a Erasmo, Miranda e a boa música.

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