Adeus, Dicró – O Último dos Malandros

Morreu na noite desta quarta-feira, em Magé, o sambista carioca Dicró. O cantor e compositor passou mal em casa, depois de uma sessão de hemodiálise, e foi levado ao hospital, mas sofreu um infarto e não resistiu.

Carlos Roberto de Oliveira, nome de batismo do sambista, tinha 66 anos, mais de 30 dedicados à música. Ele era conhecido pelos sambas bem humorados e pelas parcerias que fez com Moreira e Bezerra da Silva, formando o trio dos malandros, que chegou a gravar um CD em 1995.

Dicró gravou vários discos – A Hora e a Vez do Samba (1977), Barra Pesada (1978), Dicró (1979), Dicró (1980), O Professor (1981) e Dicró no Piscinão (2002) – e emplacou sucessos como A Rima. Nos últimos anos, comandava rodas de samba em seu quiosque no Piscinão de Ramos e vendia seus CDs pelas ruas do Rio, principalmente no Largo da Carioca.

“A gente tem que se virar. Malandro não pode morrer de fome”, dizia.

Dicró sofria de diabetes e insuficiência renal.

Confira alguns sucessos do sambista

Texto também publicado no jornal O Fluminense

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