Quando o artista perde a oportunidade de ficar calado: Djavan – Açaí

Falar mal de ícones da música dá confusão. Isso é fato. Porém, parece que a idade e o endeusamento por vezes fazem com que as pessoas escorreguem no próprio ego. Outro dia, uma amiga postou no Facebook um pedaço do ótimo programa O Som do Vinil, apresentado pelo ex-Titã Charles Gavin, no Canal Brasil, onde ele entrevistava Djavan. Em algum momento do programa o compositor resolveu rebater a tese de que algumas de suas letras eram nonsense e que a culpa era dos críticos com cultura e inteligência limitadas.

Que Djavan – ótimo cantor e compositor – tenha ficado magoado com A ou B e que até os ache uns completos idiotas, tudo bem. Mas a explicação para o verso abaixo é tão bizarra e…nonsense, que nem merece ser reproduzida.

Açaí, guardiã
Zum de besouro um imã
Branca é a tez da manhã

Djavan, pisou na bola.

 

One Reply to “Quando o artista perde a oportunidade de ficar calado: Djavan – Açaí”

  1. Gosto de AÇAI. Gosto dos sons e das combinações de palavras, da batida jazz com um toque brasileiro, da voz do cantor carregada de um sotaque que chega a ser sensual. E das interpretações que eu mesma posso fazer e me encontrar nos versos de um poeta unico. A mim agradou.

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