Paul Simon volta com o bom So Beautiful or So What

So Beautiful or So What, 12º álbum da carreira de Paul Simon, chega ao mercado brasileiro, após conquistar boas críticas nos Estados Unidos e em vários países da Europa. Lançado pelo selo Hear Music (da cadeia de cafés Starbucks), o álbum alcançou um resultado tão positivo quanto o último lançamento de estúdio de Paul McCartney (Memory Almost Full), mostrando que ainda é possível conseguir bons resultados com discos de medalhões ultrapassados.

Em So Beautiful or So What, Simon recria climas e sonoridades que já apareceram em obras anteriores, sempre com a competência, lirismo e belas melodias que marcam o compositor. Ainda (e sempre haverá) a falta da voz de Art Garfunkel. Músicas como Love and Hard Times ficariam bem mais bonitas caso fossem cantadas pelo antigo parceiro do criador da canção.

Gravado com uma banda enxuta – cada faixa foi registrada com um grupo pequeno de diferentes músicos – e contando com instrumentos de percussão africanos e indianos, o disco passeia pela morte, pela pós-morte e, sempre, o amor.

A produção de Phil Ramone ajudou a criar um ambiente relaxado, onde o talento de um dos maiores compositores nascidos nos Estados Unidos pôde criar momentos de puro entretenimento, com conteúdo.

As 13 canções do disco fazem o ouvinte lembrar de momentos que poderiam estar em Still Crazy After All These Years, One Tricky Pony, Graceland ou Rhythm of the Saints – os dois últimos, incursões na música áfrica e brasileira, respectivamente -, o que o faz um dos mais consistentes e agradáveis de toda a carreira de Paul Simon.

So Beautiful or So What chegou ao 4º lugar na Billboard, além de ter chegado ao Top 10 na Dinamarca, Holanda, Noruega e Suécia. Agora, tem tudo para repetir o bom desempenho também no Brasil, onde os ritmos e melodias de Simon sempre foram de encontro aos da nossa MPB.

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