Agora que Amy se foi…

Amy Winehouse escolheu o Brasil para tentar retomar a carreira, abalada por álcool, drogas, próteses de silicone e péssimas escolhas amorosas. A inglesinha, ótima cantora e baranga de marca maior, fez 5 shows no país, sempre de curta duração e sempre dividindo opiniões.

Por estar jogado em um horário pouco hospitaleiro, fui impedido de assistir aos shows realizados no Rio. Uma pena, pois gosto da moça. Sendo assim, me baseei em relatos de amigos para tentar entender o que se passou com o público que foi até a Arena HSBC ouvir a música de Amy.

O primeiro show no Rio parece ter sido o mais tenso. A artista estava visivelmente alcoolizada, esqueceu partes das letras das canções e ficou no palco por pouco menos de 40 minutos. O resto do tempo foi segurado por sua banda.

Alguns relatos pintaram um quasro de que se não fosse assim, não seria Amy. Outros eram reclamações indignadas pela curta duração do show.

– Ela tem vinte e poucos anos e faz um show de menos de 1 hora. O Paul McCartney tem 68 e toca por 2h45. Quem ela pensa que é? – vociferou um amigo com ótimo senso crítico para música.

O segundo show foi um pouco mais longo (pouco) e comportado. Infelizmente, continuou dividindo opiniões.

É triste ver uma pessoa se autodestruir. É péssimo ver um grande talento ser jogado no ralo. Espero que Amy consiga sair da lista das celebridades que podem nos deixar a qualquer momento. Torço para que volte a ser a cantora segura e cheia de suíngue de sua estreia. Que seu novo disco saia mesmo em 2011 e que seus shows voltem a entreter, sem qualquer espaço para opiniões divergentes.

Fãs, amigos, fieis leitores (eu sei que vocês existem) e pessoas que foram aos shows. Deixem suas opiniões. Todas serão lidas e publicadas, desde que não haja xingamentos.

Fotos: AgNews


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