Um céu cheio de bateristas

Bateristas de rock geralmente são pessoas engraçadas, loucas e que conseguem se dar bem com os egos inflados dos membros mais importantes de suas respectivas bandas. Eles (bateristas) também têm o péssimo hábito de morrerem cedo, por conta da dobradinha álcool e drogas. Hoje (13/11/2008) chega ao céu mais um membro do seleto grupo dos monstros sagrados: Mitch Mitchell, que fez parte da banda de Jimmy Hendrix (The Jimi Hendrix Experience ) e tocou com ele em shows como o de Woodstock e o da Ilha de Wright.

Aos 61 anos, Mitchell vai se encontrar com John Bonham (Led Zeppelin) e o mais brilhante e louco de todos, Keith Moon (The Who) e , numa época na qual qualquer um pode tocar uma bateria eletrônica, o trio deve fazer barulho suficiente para não deixar nenhum anjo dormir, com talento e baquetas (nada de eletrônica).

Se Drum’n’Bass deveria ter por definição as aras de Jack Bruce e Ginger Baker, a música na Terra fica bem mais pobre a partir de hoje. Os homens por trás das batidas de clássicos como Stairway to Heaven, Baba O’Riley e Foxey Lady, Little Wing e Crosstown Traffic, entre outras, farão falta não só por conta de seus talentos, como também por conta de suas personalidades. É assim com Ringo Starr, Ginger Baker, Charlie Watts, alguns dos últimos remanescentes da velha guarda se mantêm na ativa, mesmo que os cabelos brancos (ou a falta de cabelos) já sejam impossíveis de esconder e os braços já não batam com tanta força e rapidez nas pobres baterias.

Hoje a banda de rock do céu/inferno fica mais pesada.

R.I.P.

Abaixo vídeos de cada um dos bateristas citados. Apenas Mitch Mitchell ganha dois. Divirtam-se.

Mitch Mitchell

Keith Moon

John Bonham

Ringo Starr

Charlie Watts

Ginger Baker

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